23.6.11

Novas tecnologias na educação

  • Nelson Ribeiro

Com a chegada da internet no Brasil depois de 1995, a barreira da comunicação foi rompida, esse novo ambiente virtual permitiu o compartilhamento de informações com baixo custo para o usuário.
Novas ferramentas vieram agregar, estimular e facilitar o ensino no país e no mundo. Iniciou-se  a inclusão digital ainda em progresso, possibilitou esse acesso ao universo on line, vários projetos promovidos por instituições privadas e governamentais disponibilizando centros que possibilitem à comunidade realizar uma simples pesquisa escolar, porém ainda muito questionada sobre a web cola, em que o aluno copia o conteúdo e cola nos trabalhos escolares. O EAD - ensino à distância, é uma nova realidade no campo da educação, essa modalidade teve determinação específica da Lei de Diretrizes e Bases da Educação do Decreto 5622 de 20 de Dezembro de 2005, do decreto 5773 de junho de 2006 e da Portaria Normativas 1 e 2 de Janeiro de 2007 com a criação da SEED - Secretária de Educação à Distância regulamentou no Brasil essa metodologia de ensino, segundo o http://portal.mec.gov.br/
Foto: Google imagens
Mas essa nova maneira de aprender encontra muita resistência por parte de alguns alunos. - Foge um pouco do padrão em que fomos criados desde a alfabetização com a presença do professor em sala de aula. Afirmou Luciano Motta, graduando no curso de enfermagem da Universidade Estácio de Sá. Equipamentos como o Tablet, Ipad (dispositivo pessoal em formato de prancheta com acesso à internet, visualização de fotos, vídeos, organização pessoal e leitura de livros, jornais, revistas e jogos em 3D) veio facilitar o dia a dia dos estudantes, hoje é possível carregar vários livros em um só aparelho e adquiri-los sai mais barato que comprar o livro de papel. Um exemplar de A Cabana de William P. Young, sucesso entre os leitores custa R$ 29,90 na versão digital sai por R$14,90. O Prof. Dr. Gustavo Casimiro, doutor em Ciências com especialidade em Fisiologia e Bioquímica do Exercício pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, fala sobre o uso dos dispositivos em sala de aula. - O uso de Tablets, Ipads acrescentam para o estudo do aluno ou dispersa a atenção por conter entretenimento? - Acho que essa questão é muita relativa, pois a opção do entretenimento será sempre presente, mesmo que seja apenas sob a forma de falta de atenção na tarefa exigida, o que não deixa de ser uma forma de entreter. Por outro lado, ao incorporar essas tecnologias, sempre que adequado, acredito que seja possível uma maior integração com o universo digital, ao quais grande parte dos alunos estão inseridos. E sobre a EAD, Disciplinas On Line, Aulas Teletransmitidas é uma realidade. Essa forma de ensino altera a metodologia proposta pelo professor? - Acredito que a metodologia de ensino pouco se modifica, uma vez que os objetivos ainda são os mesmos ensinar, discutir, aprender, etc... No entanto acho que a dinâmica destas aulas é que consiste na grande mudança, que em grande parte está sendo causada pelo aumento vertiginoso no fluxo de informações. Acredito que o grande paradigma a ser vencido seja o de se determinar o que fazer e como apresentar a informação, porque o acesso a ela já existe de forma bem concretizada. Infelizmente poucos professores se deram conta desse fenômeno.
Nos Estados Unidos o uso do videogame está sendo implementado, nas aulas de educação física como forma de atrair mais alunos principalmente para os que sofrem de obesidade. Os jogos eletrônicos nos EUA é uma das principais formas de entretenimento para os adolescentes, o sedentarismo é um fator determinante para desenvolver a obesidade mórbida nos jovens, levando em conta também sua alimentação bastante calórica. A prática de exercícios físicos é quase nula na vida dos americanos. Para reverter esse quadro as escolas resolveram adotar a tecnologia dos games (jogos), a Dance Dance Revolution ( dance dance revolução) é usada como disciplina.
A nova forma de aprender brincando e realizando atividades práticas esta em 1,5 mil colégios, de 10 Estados Americanos. Os estudantes dançam em uma espécie de plataforma de plástico ligada a um sistema digital, os professores perceberam que este tipo de metodologia aplicada deixa os alunos mais animados e interessados para a prática de exercícios.
Foto: Google imagens


Em Praia Grande no Estado de São Paulo as escolas públicas adotaram a frequência eletrônica escolar digital, esse novo sistema aprovado por pais e alunos diminuiu a evasão escolar, as faltas caíram de 20% para 5%. Os responsáveis pelos alunos recebem ao final da semana, um relatório com os horários de entrada e saída passando mais segurança.
Foto: Marina Morena Costa
O aluno tem 30 minutos para registrar a presença em um aparelho que fica na entrada da sala de aula, caso isso não aconteça uma mensagem é enviada para o celular dos pais, além de informar a frequência os dados servem para garantir a manutenção do Bolsa Família (benefício do governo federal concedido à famílias carentes), mas condicionado a presença escolar evitando também divergência entre responsáveis e escola, em relação ao diário de classe. O sistema implantado em Abril de 2010 como projeto piloto será expandido para todas as escolas até 2015.

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