6.8.11

Reviravolta no caso Juan

Nelson Ribeiro

Defensor público que defende PMs do Caso Juan pede exumação do corpo. Parece que a perita que afirmou ser uma menina não estava errada, o exame de DNA será realizado fora do Rio de Janeiro.

Fonte: Roberta Trindade - Repórter Especial para assuntos de Polícia e Segurança Pública.

6.7.11

Juan está morto

Google Imagens
  • Nelson Ribeiro



chefe da polícia civil do Rio de Janeiro Martha Rocha, confirmou que o menino Juan está morto, a ossada encontrada semana passada em Belford Roxo na  Baixada Fluminense foi confundido como sendo de uma menina. A confirmação foi através de exame de DNA. Segundo o chefe da polícia técnica não há dúvidas de que seja os restos mortais do menino, a perita na época se precepitou ao falar que não era de Juan e foi afastada, devido ao erro na identificação do corpo.
E agora? a pergunta que não quer calar, o que o Governo do Rio de Janeiro fará à partir da confirmação da morte de Juan? Policiais afastados, sindicância aberta, enfim qual será a punição dos envolvidos nesse caso? Onde existem testemunhas ocular do fato vivos , como o irmão e o amigo e evidências concretas do dia 20/06/2011 na operação na favela Danon. A sociedade e a família de Juan, esperam que se faça JUSTIÇA  realmente ou caíra no esquecimento. E a imprensa não deixará que se esqueçam, mais uma impunidade onde inocentes pagam com sua vida, esse é o papel do jornalismo na sociedade.
Os cariocas já estão cansados de tantos crimes envolvendo policiais militares contra o cidadão.
Não temos que temer e sim cobrar uma polícia mais íntegra, honesta e com credibilidade. Servir e proteger não combina com corrupção e crimes misteriosos, sem respostas.
Foto: ONG Rio de Paz

3.7.11

Crimes sem respostas

  • Nelson Ribeiro
     


Já se passaram 15 dias do desaparecimento do menino Juan de 11 anos, após mais uma operação policial no combate ao tráfico de drogas, comum as comunidades cariocas. Dessa vez na favela Danon em Nova Iguaçu na Baixada Fluminense, em meio ao intenso tiroteio entre policiais do 20º BPM (Mesquita) e traficantes, Wesley de 14 anos, irmão de  Juan foi alvejado e Wanderson de 19 anos que está em liberdade provisória, acusado de homícidio, mas família alega inocência, amigo dos irmãos também foi baleado, ambos foram internados no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, mas já receberam alta hospitalar. E a sociedade se pergunta onde está Juan?
Foto: Google Imagens


Foram ouvidas 38 pessoas do caso que está com a Divisão de Homícidios da Baixada Fluminense, foram encontradas pistas no local da incursão policial, cápsulas de projéteis de fuzil 7,62, um pé de chinelo que foi reconhecido pela mãe de Juan. O Estado ofereceu proteção a família do menino, no Programa de Proteção à Testemunha. Foi colhido material genético dos familiares de Juan, para uma possível identificação do menino. Há dias buscas pelo menino seguem, as informações do Disque-Denúncia (21) 2253-1177 que é uma ferramenta muito importante da população. A PM abriu sindicância para apurar se houve participação de policias no sumiço da criança, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro José Mariano Beltrame, afirmou que, caso policias do 20º BPM (Mesquita) ou algum outro servidor público estejam envolvidos, no desaparecimento de Juan, serão punidos. E as buscas continuam pela semana. Mais uma operação, em que pms não lograram êxito.
Não é a primeira vez que PMs, são suspeitos no desaparecimentos de pessoas, em 14/06/2008 a engenheira Patrícia Amieiro de 24 anos, voltava de uma festa no Morro da  Urca em sentido a Barra, onde estavam de serviço 4 policiais militares fazendo a segurança na saída do túnel do Joá. O carro de Patrícia foi encontrado dentro do canal da Joatinga na Barra com marcas de tiros e  o corpo nunca foi encontrado. Após 3 anos de seu desaparecimento a justiça  pelas fotos do veículo e o local onde ele foi encontrado não deixam dúvidas de que ela não poderia ter saído com vida e  declarou a morte presumida (presunção legal de que uma pessoa morreu mesmo sem a prova de sua morte- certidão de óbito) da engenheira. Os 4 PMs acusados por morte e ocultação de cadáver respondem em liberdade. Os pais de Patrícia ainda mantêm a esperança de encontrarem o corpo. 
 Foto:Google Imagens



26.6.11

A ameaça que vem do céu

  • Nelson Ribeiro

Com a chegada dos festejos juninos a preocupação com os incêndios provocados por balões aumenta, já que nessa epóca que se intensificam os acidentes, quando param em redes elétricas, florestas, o meio ambiente é o mais prejudicado nessa brincadeira. Até no espaço aéreo, provocando tragédias humanas incalculavéis.
Assim como bombinhas, fogos de artifício, estalinhos deixam a festa mais bonita e colorida o risco é iminente para quem usa esses artefatos e para o espectador ao redor. O atendimento nas grandes emergências hospitalares tem a demanda  ampliada em assistência à pacientes com queimaduras de 1ºe 2º graus, segundo a enfermagem do Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio de Janeiro.
Foto: Google imagens

Mas os adeptos de soltar balões chamados de baloeiros, passam o ano interio praticando esse crime em toda parte do país, mesmo sendo proíbida essa atividade em todo o território nacional como diz  a lei federal de número 9.605/ de 12 de fevereiro de 1998.  O artigo 42 diz que fabricar,vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano, a pena é de detenção de um a três anos ou multa no valor de R$ 1 mil e R$3 mil dependendo do porte do balão, ou ambas as penas cumulativamente.
Esses criminosos só ficam impunes se a sociedade for displincente com o que está ocorrendo, no seu espaço físico, no meio ambiente em que vivem e deixarem essa agressão ocorrer na diversidade da flora e fauna brasileira. A população em todo o Brasil possuem uma arma valiosa contra esse crime, o telefone. O Disque-Denúncia recebe informações para coibir essa violação, e o anonimato é mantido no mais absoluto sigilo. Denuncie de sua região, é de suma importância.



No Rio de Janeiro foi lançado pelo Disque-Denúncia, o Disque-Balão junto com a 13a campanha de combate e prevenção à prática de confecção, comercialização, soltura e festivais de balões e visa desestimular a ação de baloeiros, através de ações de prevenção e repressão. São oferecidas recompensas de R$ 300,00 a R$ 2.000 que levem a apreensão de balões ou identificação e localização de baloeiros. O serviço funciona 24 horas por dia e a denúncia do cidadão no (21)-2253-1177 fará muita diferença amanhã. Segundo o órgão, as denúncias já ajudaram a polícia a apreender mais de 810 balões.


25.6.11

O futuro é agora

  • Nelson Ribeiro

  

 O assunto é antigo, mas pouco se vê ações em prol da causa onde muito se fala dado que há discussões em fóruns mundiais, agendas de governos o tema Meio Ambiente gera muita polêmica entre países da chamada Nova Ordem Mundial.

Porém a pergunta que não quer calar; existe um dia para o Meio Ambiente? Afinal, a vida no Planeta Terra é hoje, amanhã e depois... O depois ficará a cargo das gerações futuras, o futuro que começa agora.
Foto: Google imagens

   Segundo informações do MME (Ministério do Meio Ambiente), em 1997 criou-se o Protocolo de Quioto que constitui um tratado complementar a Convenção- Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, onde se definiram metas de redução de emissões para os países desenvolvidos responsáveis históricos pela mudança atual do clima. Os países desenvolvidos se comprometeram a reduzir suas emissões totais de gases de efeito estufa a, no mínimo 5% abaixo dos níveis de 1990, no período compreendido entre 2008 e 2012- também chamado de primeiro período de compromisso, o Protocolo de Quioto prevê mecanismos de flexibilização, com a intenção de ajudar os países desenvolvidos no alcance da meta de redução de emissões.

   O protocolo entrou em vigor no dia 16 de fevereiro de 2005, o Brasil ratificou o documento em 23 de agosto de 2002, dentre os principais emissores de gases de efeito estufa somente os EUA não ratificaram o documento. Em 2012 termina o primeiro período do compromisso, os dados ate agora levantados revelam que é pouco provável que os países desenvolvidos consigam atingir a meta acordada. Essa expectativa é reforçada pelo fato de esses países terem aumentado as emissões em 11% de 1990 a 2005, com destaque para o setor energético, o grande emissor de GEE, que também apresenta emissões crescentes.

   Em relevância a tudo isso, ONGS nacionais e internacionais chamam a atenção do mundo para o perigo do convívio da biodiversidade e o homem, a ONG Ação Verde está implantando um projeto piloto com chips em árvores em uma fazenda no estado de Mato Grosso, a ideia é fornecer dados sobre a exploração da mata, projeto semelhante foi desenvolvido pelo Instituto Web Florestal Planet, sediado em Cuiabá, cujo dispositivo eletrônico é implantando em árvores e pode ser monitorado a partir de uma central. Locais na Bolívia e Nigéria também usam a tecnologia, com leitores de códigos de barras ou e localização por satélite como mostra o site http://www.globoamazonia.com/.
Foto: Google imagens

   Todavia como podemos ajudar nosso Planeta Terra? Em um Mundo atual que o importante é o progresso sem olhar se haverá consequência para o amanhã para o ambiente que vivemos, a menos que haja um esforço enérgico agora por parte da humanidade para a proteção e conservação do planeta sem individualismo e lançar um olhar igualitário entre o homem e a natureza, esse pensamento deve ser compartilhado para nossas crianças que são o futuro ecológico do Planeta Azul. Se não existir essa corrente do bem, conseguinte não obteremos respostas como será o amanhã.


24.6.11

O esporte que virou mania: O PaintBall

  • Carolina Matheus
  • Gabriella Henrique
  • Nelson Ribeiro
Um esporte que nasceu nos EUA em meados dos anos 80, chegou ao Brasil e virou febre entre os praticantes do Paintball. Um esporte de ação, estratégia e trabalho em equipe no qual dois grupos tentam capturar uma ou mais bandeiras. Atualmente dentre os esportes de ação é considerado o mais seguro, pois não há o contato corporal entre os jogadores como o futebol, por exemplo, onde existem carrinhos, chutes e até socos.
No jogo os equipamentos de proteção são muito importantes, como a máscara que é essencial para a proteção dos olhos, roupas camufladas, colete, luva, bota, protetores de pescoço. Completam o visual dos competidores. As munições que servem para marcar o adversário são em formato de bolinhas preenchida com tinta solúvel biodegradável, de várias cores e chegam a atingir uma velocidade considerável, a arma chamada de marcador, é uma réplica das de verdade e são conectadas a um cilindro de ar comprimido ou CO2, que serve para lançar as bolinhas. Os cenários remetem arquiteturas urbanas comuns às grandes cidades, no Rio de Janeiro o mais procurado é o cenário de favelas e morros, com obstáculos referentes aos becos e vielas cariocas. Existem três modalidades do jogo; Cenário, Real Action, Speed.

Jogador em ação no campo de paintball. Foto: Francisco Vidal





 O esporte conta com várias Federações nas principais capitais no país como em São Paulo, Minas Gerais, com regras a seguir pelo jogador para a prática do Paintball, cada uma com seu estatuto, mas com a mesma essência. No Rio de Janeiro o órgão responsável é a FPERJ – Federação de Paintball do Estado do Rio de janeiro, sem fins lucrativos, junto com outras entidades tentam regulamentar o jogo no Brasil junto à DFPC – Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados.   Com a divulgação de números de atletas residentes no país, e uma regra específica para a fabricação, importação, comércio, trânsito e utilização de Marcadores de Paintball e suas munições não letais, em todo o território nacional.
Para Rômulo Ribeiro 27 anos, jogador de Paintball tudo começou por curiosidade, bastou experimentar e se apaixonou pelo esporte. Além de ser uma válvula de escape para relaxar, dos problemas do dia a dia destaca o desenvolvimento de disciplina e a criação de novas amizades. – Neste esporte aprendemos a ser disciplinados, ser pacientes, calmos e traçamos defesa e ataque em uma situação sob pressão. E destaca o uso do equipamento de proteção. – A segurança é fundamental a máscara é essencial neste esporte e quem dizer que não dói é mentira. Brinca o atleta.
Foto: Francisco Vidal



Já para Cláudio Marinho adepto do esporte, começou a jogar há quatro anos, com o sonho de ser militar aderiu ao Paintball para ter a sensação de confronto, fazendo alusão as missões militares. – Paintball é muito maneiro, me amarro ajudou muito fisicamente porque queima muita caloria, uma forma de fazer exercício. Destaca os benefícios para a saúde.
No Rio de Janeiro acontece, o Campeonato Carioca de Paintball que iniciou em Abril e vai até Agosto de 2011.  Nessa fase destaca-se a modalidade cenário. O torneio se divide em cinco etapas de pura ação e adrenalina para os participantes. 
 Formação da equipe pronta para o jogo. Foto: Francisco Vidal


















23.6.11

Novas tecnologias na educação

  • Nelson Ribeiro

Com a chegada da internet no Brasil depois de 1995, a barreira da comunicação foi rompida, esse novo ambiente virtual permitiu o compartilhamento de informações com baixo custo para o usuário.
Novas ferramentas vieram agregar, estimular e facilitar o ensino no país e no mundo. Iniciou-se  a inclusão digital ainda em progresso, possibilitou esse acesso ao universo on line, vários projetos promovidos por instituições privadas e governamentais disponibilizando centros que possibilitem à comunidade realizar uma simples pesquisa escolar, porém ainda muito questionada sobre a web cola, em que o aluno copia o conteúdo e cola nos trabalhos escolares. O EAD - ensino à distância, é uma nova realidade no campo da educação, essa modalidade teve determinação específica da Lei de Diretrizes e Bases da Educação do Decreto 5622 de 20 de Dezembro de 2005, do decreto 5773 de junho de 2006 e da Portaria Normativas 1 e 2 de Janeiro de 2007 com a criação da SEED - Secretária de Educação à Distância regulamentou no Brasil essa metodologia de ensino, segundo o http://portal.mec.gov.br/
Foto: Google imagens
Mas essa nova maneira de aprender encontra muita resistência por parte de alguns alunos. - Foge um pouco do padrão em que fomos criados desde a alfabetização com a presença do professor em sala de aula. Afirmou Luciano Motta, graduando no curso de enfermagem da Universidade Estácio de Sá. Equipamentos como o Tablet, Ipad (dispositivo pessoal em formato de prancheta com acesso à internet, visualização de fotos, vídeos, organização pessoal e leitura de livros, jornais, revistas e jogos em 3D) veio facilitar o dia a dia dos estudantes, hoje é possível carregar vários livros em um só aparelho e adquiri-los sai mais barato que comprar o livro de papel. Um exemplar de A Cabana de William P. Young, sucesso entre os leitores custa R$ 29,90 na versão digital sai por R$14,90. O Prof. Dr. Gustavo Casimiro, doutor em Ciências com especialidade em Fisiologia e Bioquímica do Exercício pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, fala sobre o uso dos dispositivos em sala de aula. - O uso de Tablets, Ipads acrescentam para o estudo do aluno ou dispersa a atenção por conter entretenimento? - Acho que essa questão é muita relativa, pois a opção do entretenimento será sempre presente, mesmo que seja apenas sob a forma de falta de atenção na tarefa exigida, o que não deixa de ser uma forma de entreter. Por outro lado, ao incorporar essas tecnologias, sempre que adequado, acredito que seja possível uma maior integração com o universo digital, ao quais grande parte dos alunos estão inseridos. E sobre a EAD, Disciplinas On Line, Aulas Teletransmitidas é uma realidade. Essa forma de ensino altera a metodologia proposta pelo professor? - Acredito que a metodologia de ensino pouco se modifica, uma vez que os objetivos ainda são os mesmos ensinar, discutir, aprender, etc... No entanto acho que a dinâmica destas aulas é que consiste na grande mudança, que em grande parte está sendo causada pelo aumento vertiginoso no fluxo de informações. Acredito que o grande paradigma a ser vencido seja o de se determinar o que fazer e como apresentar a informação, porque o acesso a ela já existe de forma bem concretizada. Infelizmente poucos professores se deram conta desse fenômeno.
Nos Estados Unidos o uso do videogame está sendo implementado, nas aulas de educação física como forma de atrair mais alunos principalmente para os que sofrem de obesidade. Os jogos eletrônicos nos EUA é uma das principais formas de entretenimento para os adolescentes, o sedentarismo é um fator determinante para desenvolver a obesidade mórbida nos jovens, levando em conta também sua alimentação bastante calórica. A prática de exercícios físicos é quase nula na vida dos americanos. Para reverter esse quadro as escolas resolveram adotar a tecnologia dos games (jogos), a Dance Dance Revolution ( dance dance revolução) é usada como disciplina.
A nova forma de aprender brincando e realizando atividades práticas esta em 1,5 mil colégios, de 10 Estados Americanos. Os estudantes dançam em uma espécie de plataforma de plástico ligada a um sistema digital, os professores perceberam que este tipo de metodologia aplicada deixa os alunos mais animados e interessados para a prática de exercícios.
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Em Praia Grande no Estado de São Paulo as escolas públicas adotaram a frequência eletrônica escolar digital, esse novo sistema aprovado por pais e alunos diminuiu a evasão escolar, as faltas caíram de 20% para 5%. Os responsáveis pelos alunos recebem ao final da semana, um relatório com os horários de entrada e saída passando mais segurança.
Foto: Marina Morena Costa
O aluno tem 30 minutos para registrar a presença em um aparelho que fica na entrada da sala de aula, caso isso não aconteça uma mensagem é enviada para o celular dos pais, além de informar a frequência os dados servem para garantir a manutenção do Bolsa Família (benefício do governo federal concedido à famílias carentes), mas condicionado a presença escolar evitando também divergência entre responsáveis e escola, em relação ao diário de classe. O sistema implantado em Abril de 2010 como projeto piloto será expandido para todas as escolas até 2015.