18.1.11

Perigo Iminente.

2002 deslizamento mata 40 pessoas no bairro de Areal em Angra dos Reis (RJ), passados 9 anos da tragédia famílias ainda aguardam para reconstruir suas casas na aréa atingida mas sem uma resposta das autoridades para a liberação do terreno.
Janeiro de 2010 depois do reveillon o Estado do Rio de Janeiro é atingido por uma grande tempestade tropical comum no verão carioca porém a intensidade foi enorme em 24 horas, outra tragédia atinge Angra dos Reis (RJ), agora na região de Ilha Grande famoso ponto turístico, onde se concentra a grande parte hoteleira local. Com o grande volume de água da chuva o solo ficou bastante encharcado provocando o deslizamento da encosta do Morro da Carioca levando tudo abaixo o que era encontrado pela frente, construções dentre elas a pousada Sankay nessa época com lotação máxima pelo período de festas e férias o que resultou em várias vítimas desse desastre natural e até hoje ainda não se recuperou totalmente.
No mesmo ano no mês de Abril nova tragédia natural, em Nitéroi (RJ) no  Morro do Bumba 47 óbitos, muitos desabrigados até hoje sem uma solução definitiva do Governo Estadual e Federal. Janeiro de 2011 vem chegando as chuvas de verão e o despreparo do Estado na prevenção de acidentes devido á esses fenômenos naturais é evidente, a tragédia é ainda maior, a destruição das cidades da Região Serrana Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis é a mais grave de todos os tempos no Brasil o número de vítimas já passa dos 700 e a pergunta  que fazemos onde estava o poder público na prevenção e manutenção das encostas cariocas?, a habitação no Brasil é um dos maiores problemas para o futuro não muito longe a ocupação desordenada de morros e áreas de risco não é de hoje é o resultado de gestões passadas omissas e ineficiente em não criar uma política habitacional adequada já que o espaço fisíco na cidade do Rio de Janeiro é formada por grandes morros, barro e  relevo bastante acidentado.


Foto: Rômulo Ribeiro/Teresópolis
 
O cidadão não escolhe morar em áreas de risco, ele constrói a onde pode e com o que pode, sem uma educação continuada por parte do Estado os barracos, as favelas vão se expandindo sem um controle e conhecimento do solo técnico e quando chove além do que se pode imaginar o resultado é esse que estamos vendo uma catástrofe iminente, que também levará anos como os outros desastres para se recuperar. A seguir fotos do que restou da cidade de Teresópolis.

Um comentário:

  1. Realmente é uma calamidade pública o que aconteceu não só em Teresópolis, mas em toda a região serrana que foi atingida pela forte chuva na última semana, fazendo o estrago que algumas fotos deste blog mostraram.
    Fico feliz em saber que milhares de pessoas de todos os estados estão prestando sua solidariedade, doando roupas, mantimentos, água e etc...
    Aproveito para informar que a Prefeitura de Teresópolis informa que as pessoas interessadas em trabalhar como voluntárias podem se cadastrar na sede da Defesa Civil, e não mais no Ginásio Pedrão. A Defesa Civil funciona na Rua Júlio Rosa, 444, na Tijuca. O telefone é o (21) 2742-7025.

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